Filosofia na Grécia Antiga
A filosofia tem uma história de mais de dois mil e quinhentos anos, mais especificamente no 6° século a.C.. Foi na Grécia Antiga que essa ciência surgiu e tomou as primeiras proporções. Embora vivessem em cidades-nações distintas e rivais entre si, os gregos conseguiram desenvolver uma comunidade única de língua, religião e cultura, que foi responsável pelo grande avanço da ciência na Idade Antiga. A genialidade grega foi responsável pelo avanço de diversas áreas do conhecimento, como artes, literatura, música e filosofia.
A filosofia grega pode ser dividida em três fases: período pré-socrático, socrático e helenístico. No período pré-socrático, a filosofia foi utilizada para explicar a origem do mundo e das coisas ao redor. Os pré-socráticos buscavam um princípio que deveria estar presente em todos os momentos da existência de tudo. Os principais filósofos dessa fase foram: Tales de Mileto, Heráclito, Anaximandro, Xenófanes e Parmênides.
Entendemos por filosofia a razão buscando maior compreensão do real. O Mito também é uma forma de explicação, mas com características simbólicas, fantásticas, religiosas e sem a racionalidade própria da filosofia. Esta, por sua vez, apresenta os enunciados com base na coerência, razoabilidade e lógica de raciocínio. A verdade de uma realidade do ponto de vista filosófico é atingida pela veracidade da argumentação e razoabilidade dos argumentos. Por isso podemos dizer que a filosofia se ocupa com uma explicação sistemática do real.
Entretanto não podemos deixar de dizer que o senso comum também é uma forma não só das pessoas se relacionarem com o real, como também uma forma de conhecimento. Assim sendo, se podemos falar em conhecimento mítico-religioso e conhecimento filosófico, podemos falar, também, em conhecimento do senso comum.