História da Gasolina
A gasolina é um líquido volátil, inflamável, constituído por uma mistura extremamente complexa de hidrocarbonetos. Pode ser obtida através da destilação do petróleo, entretanto a crescente demanda mundial do combustível, devido ao surgimento do motor a explosão, promoveu o desenvolvimento e aperfeiçoamento de técnicas para se obter um maior rendimento na produção. Passaram a ser empregados então processos como o craqueamento, alquilação e polimerização. Atualmente, mais de 50% da gasolina comercializada é produzida por esses métodos.
Até início do século XIX, quando o petróleo era usado basicamente para iluminação e ainda não haviam sido desenvolvidos os motores à explosão, a gasolina, considerada como um explosivo perigoso era jogada fora.
A fração do petróleo que corresponde à gasolina apresenta faixa de ebulição entre 40oC e 200oC, e é formada por hidrocarbonetos de composição variada (de 17 a 38 átomos por molécula), mas seu principal constituinte são os octanos (C8).
A partir da segunda década do século XX, volatilidade da gasolina passou a ser considerada como uma propriedade importante, já que o combustível é utilizado no seu estado vaporizado e não no líquido.
Por falta de testes científicos, foi adotado o chamado Ensaio do Segundo Andar, no qual era derramada uma certa quantidade de gasolina de uma altura equivalente a uma janela de segundo andar. Se uma parcela do combustível atingisse o solo na forma líquida, o mesmo era considerado como insuficientemente volátil.
Outra propriedade da gasolina levada em consideração é a formação de depósitos de goma ou resina no sistema de indução, que podem prejudicar o rendimento do motor. Apesar das técnicas modernas, não é fácil produzir uma gasolina com elevada octanagem e que queime sem deixar resíduos.
ÍNDICE DE OCTANO OU OCTANAGEM DA GASOLINA:
Nos motores a explosão a gasolina é vaporizada e recebe uma certa quantidade de ar. Essa mistura é então comprimida e explode sob a ação de uma