História da fundação do instituto histórico de mato grosso
No século XVI, Domingo Martinez Irala, Alvar Nuñez Cabeza de Vaca, Ulrich Schmidt, Hernando de Ribera e Antônio Rodrigues, autores das 5 únicas crônicas quinhentistas, relataram as conquistas e as primeiras penetrações espanholas, rio Paraguai acima, pelo território que mais tarde seria Mato Grosso.
Nos primórdios cuiabanos, Cabral Camelo, Gervásio Leite Rabelo e Antônio Pires de Campos foram os viajantes e sertanistas que primeiro deram notícias das coisas do passado mato-grossense; já nos meados do século XVIII, José Barbosa de Sá, nosso cronista pioneiro, ao lado de Joaquim da Costa Siqueira, Diogo Ordonhez, Felipe Nogueira Coelho, ordenaram cronologicamente e deram registro correto aos acontecimentos iniciais de nossa história; em fins desse mesmo século, os engenheiros Ricardo Franco de Almeida Serra, Antônio Pires da Silva Pontes e Francisco José de Lacerda e Almeida, narram as suas viagens, observações e medições de fronteira pela então capitania de Mato Grosso.
O século XIX foi enriquecido por uma quantidade de viajantes e cientistas ilustres, como Francis de La Porte Castelnau, Hércules Florence, Rodolfo Waeneldt, João Severino da Fonseca, Bartolomé Bossi, Karl Von den Steinen, que produziram excepcionais registros sobre as suas respectivas passagens e estudos por terras mato-grossenses.
Ainda nesse período, despontou a figura erudita de Augusto Leverger, o Barão de Melgaço, autor de uma imensa e profunda obra do melhor nível científico, anotando-se ainda Luís d’Alincourt, Joaquim Ferreira Moutinho,