História da educação
Durante o período de governança ditatorial tradicionalmente as instituições livres na sociedade são desfiguradas, para que o estado utilizasse mecanismos para justificar e consolidar o seu poder, nas escolas o mecanismo a ser utilizado foi à implantação da educação moral e cívica.
Este cenário foi construído no Brasil após o golpe militar de 1964, pois para os militares, as instituições sociais não apresentavam condições de educar o povo seguindo parâmetros Moraes e cúbicos que viessem a pavimentar o percurso da ditadura, ainda deixavam lacunas para que ideologias contrárias pudessem ser absorvidas, neste contexto o comunismo trajava uma grande ameaça ao governo militar.
Em março de 1966, Castelo Branco por meio do decreto determinou que o ministério da educação fomentasse a inclusão dos métodos cívicos nas escolas de todo o país.
Segundo Costa e Silva a família não é a única detentora da função educativa, pois devido, pois devido às mudanças sociais e econômicas seus membros são atraídos por novos interesses, como por exemplo, a independência da mulher no âmbito do trabalho.
Desta forma, a educação moral e cívica como disciplina, nas escolas ela irá minimizar a deficiência da família. Essa disciplina não seria mais uma disciplina de currículos e sim uma prática educativa, visando o indivíduo-aluno aos princípios da pátria, o cumprimento das obrigações no trabalho e na comunidade, valorização das instituições, fortalecimento das famílias e dentre outras.
No ano de 1968 apropriando-se do AI-5 a disciplina torna-se obrigatória em todos os graus e modalidades para todo o país.
Utilizando-se de oito finalidades para o cumprimento da disciplina na prática educativa, dentre elas: a favor do princípio democrático, preservar, fortalecer, e projetar os valores espirituais e éticos da nacionalidade humana, culto à pátria, aprimoramento do caráter, enquanto família e comunidade, entendimento dos direitos e deveres, preparar o