História da educação

Edijane Gomes Borges
Francinaldo Martins Ferreira
Inalda Luz de Souza

As bases para a valorização do Ensino Superior no Imperio

A educação passou por intenso processo de desvalorização do ensino desde a chegada dos jesuitas até os dias de hoje.
Embora tivessem criado inúmeras escolas de ler, contar e escrever, os jesuitas priorizavam a escola secundária, se estendendo a cursos equivalentes ao nível superior.
A valorização do ensino superior fazia parte da política educacional da colonia visando o crescimento da educação através da criação de instituições e capacitação docente. No entanto, Portugal impedia o desenvolvimento do ensino superior nas colonias, temendo movimentos sociais que pudessem contribuir para o processo de independência.
Com a chegada da Familia Real no Rio de Janeiro em 1808, o ensino superior passou a existir em instituições formais , com os cursos de engenharia, medicina e belas artes. Seguido de outros cursos isolados em várias aréas, porém de forma lenta, já que o modelo agroexportador e latifundiario não exigiam profissionais com formação superior.Todavia havia lacunas como a falta de profissionais qualificados para atender a demanda de alguns cargos proeminentes que estavam surgindo no inicio do Período Imperial.
Contudo no período de D. João VI os interesses voltava-se para a corte portuguesa, onde as aulas e os cursos criados em diversos setores, seriam para preencher, unicamente a demanda de formação de profissionais e não formação intelectual do povo da colônia, consequentemente, provocando um atraso educacional em relação aos outros países que investiam na formação da população. Vale ressaltar que o ensino superior no Brasil, era extremamente precário e elitista, sem objetivos prévios que pudessem contribuir para a formação prifissional durante o império.
Somente com o ato adicional de 1834, o ensino superior começou a se expandir em diversas partes do território Nacional, causando grande mudança no setor político