Econoia
10.1 Introdução Até 1930, os economistas acreditavam que as forças de mercado se encarregariam de equilibrar o fluxo econômico, conduzindo a economia automaticamente ao pleno emprego de recursos. No entanto a crise econômica vivida pelo mundo capitalista a partir da queda da bolsa de Nova York em 1929, que redundou numa queda brutal do nível de atividade e numa elevação do desemprego e da capacidade ociosa, mostrou que o mercado sozinho não teria condições de tirar a economia dessa depressão. A partir desse marco histórico, o economista inglês John Maynard Keynes desenvolveu suas teorias, cuja a base se assenta no pressuposto de que é necessária a intervenção do governo para regular a atividade econômica e levar a economia ao pleno emprego. Desde então, o grande paradigma da teoria macroeconômica tem sido a questão do grau de intervenção do Estado na atividade econômica, que é provavelmente o maior divisor entre as correntes de pensamento econômico. A contabilidade social trabalha com informações efetivas, reais que já se realizara, com esses dados são calculados os valores do produto nacional, do consumo, do investimento e dos demais agregados macroeconômicos.
10.2 Hipóteses do modelo básico
10.2.1 Economia com desemprego de recursos ( subemprego) O modelo macroeconômico básico foi criado por Keynes a partir da crise dos anos de 1930, período em que a taxa de desemprego alcançou valores elevados não só nos Estados Unidos, mas também em todos os países da Europa Ocidental, o modelo supõe a existência de desemprego, ou seja, que a economia esteja em equilíbrio abaixo do pleno emprego.
10.2.2 Nível geral de preços constantes Como a economia está em desemprego, não há razões para as empresas elevarem os preços de seus produtos, num eventual aumento da demanda. Ou seja, supõe-se que as empresas,quando estimuladas por um aumento de demanda por seus produtos, procurarão elevar