História da Educação no Brasil
A História da Educação Brasileira se inicia em 1549 com a chegada dos primeiros padres jesuítas, inaugurando uma fase que haveria de deixar marcas profundas na cultura e civilização do país e evolui em rupturas marcantes.
Movidos por intenso sentimento religioso de propagação da fé cristã, durante 210 anos, de 1549 a 1759, os jesuítas foram praticamente os únicos educadores do Brasil. Em 1759, uma nova ruptura marca a História da Educação no Brasil: a expulsão dos jesuítas por Marquês de Pombal, abrindo um enorme vazio que não seria preenchido nas décadas subsequentes.
As medidas tomadas pelo Ministro de D. José I - o Marquês de Pombal - sobretudo a instituição do Subsídio Literário, imposto criado para financiar o ensino primário, não surtiram nenhum efeito. Só no começo do século seguinte, em 1808, com a mudança da sede do Reino de Portugal e a vinda da Família Real para o Brasil-Colônia, a educação e a cultura tomaram um novo impulso.
Para preparar terreno para sua estadia no Brasil D. João VI abriu instituições culturais e científicas, como as Academias Militares, Escolas de Direito e Escolas de Medicina nos Estados do Rio de Janeiro e da Bahia, a Biblioteca Real, o Jardim Botânico e, sua iniciativa mais marcante em termos de mudança, a Imprensa Régia. A educação, no entanto, continuou a ter uma importância secundária. As aulas e cursos criados, em diversos setores, tiveram o objetivo de preencher demandas de formação profissional. Esta característica deveria de ter uma enorme influência na evolução da educação superior brasileira, porém a política educacional de D. João VI, na medida em que procurou, de modo geral, concentrar-se nas demandas da Corte, deu continuidade à marginalização do ensino primário. Por todo o Império, incluindo D. João VI, D. Pedro I e D. Pedro II, pouco se fez pela educação brasileira e muitos reclamavam de sua qualidade ruim.
Basta ver que, enquanto nas colônias espanholas já existiam muitas universidades,