História da Educação Brasileira
A ORGANIZAÇÃO ESCOLAR NO CONTEXTO DA CONSOLIDAÇÃO DO MODELO AGRÁRIO-COMERCIAL EXPORTADOR DEPENDENTE (1850 – 1870)
SÍNTESE Com a decadência da mineração e certo desenvolvimento da agricultura tradicional (séc. XVIII), deixa de existir proximidade entre centro econômico / centro político, que foi conseguida com a transferência de capital de Salvador para o Rio de Janeiro, em 1763.
A posterior decadência dessas atividades (em função da concorrência internacional) aprofunda ainda mais os problemas para o centro político, agora NACIONAL.
As rebeliões regionais sucedem-se após a autonomia política, até a primeira metade do século XIX.
Ocorrem em função de certo incentivo da burguesia europeia, que estava interessada numa política divisionista.
Essas rebeliões, porém, NÃO chegam a provocar rompimento ou fracionamento territorial, porque tanto poder central como o provincial (regional) eram fracos.
Além do mais, essas lutas representavam choques ENTRE GRUPOS, com fundamento mais ECONÔMICO do que POLÍTICO.
As províncias, anteriormente, apresentavam desavenças entre os QUE DOMINAVAM e os que ERAM DOMINADOS em cada região; assim, um dos grupos passa a apoiar o poder central, quando este lá se fazia presente para reprimir a rebelião.
Recursos arrecadados por meio de empréstimos, das emissões e da taxação das importações mostravam-se INSUFICIENTES.
A solução dessa crise, mesmo que temporária, vem com o sucesso da LAVOURA CAFEEIRA, que a partir de 1840, começa a propiciar lucros.
Apesar de ser uma matéria prima de origem agrícola, as diferentes relações estabelecidas na sociedade brasileira NÃO representarão uma pura e simples repetição da situação característica das épocas áureas do ciclo da cana.
“A nova lavoura representava, sem duvida, uma criação original brasileira gerada de condições internas e particularmente de recursos internos. Só por isso, já anunciaria o novo. O que o distingue, entretanto, com mais importância, é