história da cultura do brasil
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Resumo do livro raízes do Brasil, de Sergio Buarque de Holanda O livro raízes do Brasil trata do processo de transição do modo rural para o modo urbano nas primeiras décadas do século XX na sociedade brasileira. Sergio Buarque de Holanda destrincha a formação histórico-social do Brasil até chegar às verdadeiras raízes. Para o autor, Portugal e Espanha seriam países diferentes do resto da Europa, com uma cultura miscigenada com vários povos, ele caracteriza esses países como “fronteiras da Europa”. Na sociedade ibérica era desejável a ascensão social, o individuo que cresce e se desenvolve é valorizado. Nesta concepção, o sentimento de autonomia e independência permitiu a Portugal e Espanha desbravar o mar em busca de novos mundos, isso possibilitou o descobrimento das Américas. Em Portugal e Espanha, o regime feudal nunca foi tão rígido, não sendo necessária uma revolução como às da França e da Inglaterra. O Brasil como herdeiro dessa cultura, apresenta uma transição suave e sem ruptura. Um exemplo, a cordialidade do brasileiro, que apresenta um modo maleável do dia-a-dia. O famoso “jeitinho brasileiro” de resolver as coisas. Para Buarque de Holanda é essa cordialidade dos indivíduos que dificulta o discernimento daquilo que é público do privado. Segundo o autor as relações patriarcais e particulares do meio rural causam desequilíbrio social na transição dessa sociedade rural para a urbana. No primeiro capitulo “fronteiras da Europa”, o autor nos fala sobre como os países ibéricos viam os homens como dependentes de si próprios, sem o enraizamento de uma hierarquia feudal, a burguesia mercantil desenvolveu-se primeiro em Portugal e Espanha. No segundo capitulo “trabalho e aventura”, Holanda fala em dois tipos de homens: o aventureiro, com um olhar mais amplo, e o trabalhador, com um olhar mais restrito. O gosto pela a aventura foi o que possibilitou a colonização no Novo Mundo. Os