História da cidade do Rio de Janeiro
O período colonial
O descobrimento
Gravura representando a fundação da cidade do Rio de Janeiro por Estácio de Sá, em 1565.
A atual Baía de Guanabara foi descoberta pelos portugueses em 1 de janeiro de 1502, por ocasião da expedição de 1501 à costa do Brasil, capitaneada, segundo alguns autores, por Gaspar de Lemos. A baía foi, na ocasião, cartografada pelos navegadores portugueses com a toponímia "Rio de Janeiro". Embora se afirme que essa toponímia foi incorretamente escolhida, supondo aqueles navegadores terem acreditado tratar-de da foz de um grande rio, na realidade, à época, não havia qualquer distinção de nomenclatura entre rios, sacos e baías, motivo pelo qual o corpo d'água foi corretamente designado como rio. Na época, a região ao redor da baía era habitada por índios tupinambás1 .
A França Antártica
Ver artigo principal: França Antártica
Mapa da baía de Guanabara em 1555.
Colonos franceses liderados por Nicolas Durand de Villegagnon estabeleceram-se no interior da baía em 1555, com a pretensão de fundar uma colônia – a França Antártica – e uma cidade – Henriville –, mas foram expulsos pelos portugueses entre 1560 e 1567. No dia 1º de janeiro de 1502, navegadores portugueses avistaram a Baía de Guanabara. Acreditando que se tratava da foz de um grande rio, deram-lhe o nome de Rio de Janeiro, dando origem ao nome da cidade. O município em si foi fundado em 1565 por Estácio de Sá, com o nome de São Sebastião do Rio de Janeiro, em homenagem ao então Rei de Portugal, D. Sebastião. Duzentos anos adiante, em 1763 o Rio de Janeiro tornou-se a capital do Brasil, título que manteve até 1960, quando foi inaugurada Brasília, a atual capital do país.
Devido às guerras napoleônicas, a família real portuguesa transferiu-se, em 1808, para o Rio de Janeiro, onde em 1815 o Príncipe Regente D. João VI foi coroado Rei do Reino Unido do Brasil, Portugal e Algarves, um fato histórico que foi da maior importância para os rumos da Nação Brasileira.