História da arte: o movimento cubista
O movimento cubista começou em 1907 e terminou em 1914, apesar de ter persistido ainda quando os artistas envolvidos abandonaram-no. Seus principais focos de resistência foram as artes decorativas e arquitetura do século XX, apesar de ser considerado um ato de percepção individual, o movimento possuía coerência. Era inspirado na arte africana (sua “racionalidade“) e no princípio de “realização do motivo“ de Cézanne.
A geometrização das figuras resultam numa arte intuitiva e abstrata, derivada da “experiência visual “. Baseia-se essencialmente na luz e na sombra. Rompe com o conceito de arte como imitação da natureza (que vinha desde a Renascença), bem como com as noções da pintura tradicional, como a perspectiva. Pablo Picasso definiu-a como “uma arte que trata primordialmente de formas, e quando uma forma é realizada, ela aí está para viver sua própria vida“.
Artistas:
Apesar da identificação imediata do cubismo às figuras de Pablo Picasso e Georges Braque, vários outros artistas deram grandes contribuições individuais ao movimento. Entre eles, destacam-se, Guillaume Apollinaire, Fernand Léger , Max Jacob, Robert Delaunay , Picabia, Gertrude e Leo Stein, Jean Metzinger, Albert Gleizes, Juan Gris e os irmãos Jacques Villon, Duchamp -Villon e Marcel Duchamp, entre outros. O mexicano Diego Rivera (1886 – 1957) e o holandês Piet Mondrian (1872 – 1944) também tiveram contato com o movimento. Entretanto, devido ao enorme número de artistas que aderiram ao estilo, havia grandes diferenças pessoais estilísticas. “Casas e Árvores“, de Georges Braque, com suas formas geométricas e perspectiva própria, pode ser considerada a obra de origem do movimento.
Obras:
O cubismo costuma ser dividido em fase analítica – desenvolvida por Picasso e Braque entre 1909 e 1912 – e fase sintética (a partir de 1912). Entretanto, esses termos não são considerados adequados, uma vez que tentam, baseados em conceitos falhos, estabelecer