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Cubismo e Abstracionismo
Introdução
No âmbito da disciplina de História A, o nosso grupo dispôs-se a desenvolver um trabalho sobre duas das vertentes artísticas que marcaram a primeira década do século XX e que para além de influenciarem artistas contemporâneos, alteraram profundamente a sociedade do seu tempo e a estética artística que até então vigorava. As duas vanguardas artísticas que vamos abordar ao longo deste trabalho são o Cubismo e o Abstracionismo, que fizeram parte do movimento modernista. Chama-se modernismo ao conjunto de movimentos culturais da primeira metade do século XX. Em geral, todos estes movimentos se diferenciam uns dos outros apesar de convergirem em alguns pontos. O movimento moderno baseou-se na ideia de que as formas "tradicionais" tornaram-se ultrapassadas, e que era fundamental deixá-las de lado e criar no lugar uma nova cultura. O cubismo nasce em 1907 pelas mãos de dois dos maiores artistas de sempre, Picasso e Braque. Este movimento rejeita a representação do objeto em função da perceção ótica e substitui-a por uma visão intelectualizada globalizante de tipo geométrico. Alguns anos mais tarde nasce o Abstracionismo, um movimento artístico desprendido da realidade e do concreto. Movimento artístico que rejeita o tema ligado á realidade concreta e á discrição do visível.
O Cubismo
O movimento cubista começou em 1907 e terminou em 1914, tendo persistido ainda quando os artistas envolvidos o abandonaram. Teve como principais fundadores Pablo Picasso e Georges Braque e tendo-se expandido para a literatura e a poesía pela influência de escritores como Guillaume Apollinaire, John dos Passos e Vladimir Maiakovski. Apesar de ser considerado um ato de perceção individual, o movimento possuía coerência. O quadro "Les demoiselles d'Avignon", de Picasso, 1907 é conhecido como marco inicial do