historico do Candomblé
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OLUKÓ BRAD PÁGHANNI DE OXALÁ
Fotografia: PÁGHANNI, brad Em primeiro lugar, é importante saber que o candomblé é uma religião panteísta. Esse termo é muito importante para compreensão do candomblé, pois, “panteísmo” significa “Toda Crença em Deus” (do grego Pan + Theo). Esse termo sustenta a idéia de que em tudo há um único Deus. Um Deus que está em tudo, onipresente. Também, a idéia politeísta de – vários deuses representando diversos elementares da natureza.
Quando há uma relação pacífica do conceito politeísta com a idéia que exprime um Deus supremo que vive em tudo, podemos afirmar que essa relação é característica do que chamamos de “panteísmo”.
Logo, todos os adeptos do candomblé são considerados panteístas, pois, nessa doutrina, existe um Deus supremo e também outros que estão correlacionados aos elementares da natureza, do universo em geral.
Os Deuses do candomblé são genericamente chamados de Orixás. Genuinamente brasileira, o candomblé é uma religião cujo país de ascendência tem seus adeptos generalizados como “povo do santo”.
O candomblé não está presente apenas no Brasil. Existem outros países tais como, Espanha, Portugal, Itália, Alemanha, México, Panamá, Colômbia, Venezuela, Argentina e Uruguai – que abrigam esta religião.
No século XVI, as tribos africanas, ainda na África – cultuavam de forma singular um único Orixá. A junção de todos esses Orixás se deu aqui no Brasil com a importação de escravos de diferentes tribos para o mesmo local.
Reunidos nas senzalas, os escravos nomeavam um chefe, também negro, responsável por zelar os ritos aos Orixás. Os chefes homens eram chamados de Babalorixás, e as mulheres, Yialorixás.
Desde seu início, 1549, passando pela Abolição da Escravatura em 1888, até os dias de hoje... O candomblé vem resistindo ao preconceito e a