Candombl
No século XVI, as tribos africanas, ainda na África – cultuavam de forma singular um único Orixá. A junção de todos esses Orixás se deu aqui no Brasil com a importação de escravos de diferentes tribos para o mesmo local.
Reunidos nas senzalas, os escravos nomeavam um chefe, também negro, responsável por zelar os ritos aos Orixás. Os chefes homens eram chamados de Babalorixás, e as mulheres, Yialorixás.
Desde seu início, 1549, passando pela Abolição da Escravatura em 1888, até os dias de hoje... O candomblé vem resistindo ao preconceito e a força do tempo – o que propõe uma infinidade de mutações temporais.
O candomblé possui adeptos de várias partes do Brasil, das mais diversas classes sociais. Aproximadamente três milhões de brasileiros freqüentam o candomblé – espalhado por dezenas de milhares de terreiros.
Só na cidade de Salvador, Bahia, existem aproximadamente 2.300 terreiros registrados na Federação Baiana de Cultos Afro-Brasileiros e catalogados pelo Centro de Estudos Afro-Orientais da UFBA.
Devido a inúmeras parecenças, o candomblé é muitas vezes confundido com Umbanda, Macumba e / ou Omoloko – que são religiões brasileiras, e também, religiões americanas tais como Vodou Haitiano, Santeria Cubana e o Obeah – em Trinidad e Tobago.
Na África, existiam diversos grupos étnicos e que foram trazidos para cá, Brasil. Os mais destacados são:
· Yoruba – grupo étnico oriundo da Nigéria composto por aproximadamente trinta milhões de pessoas. É o segundo maior grupo étnico da Nigéria – representando 20 % da população. A maioria fala o idioma ioruba, também conhecido por Èdèe Yorùbá ou simplesmente Èdè.
Geralmente, estão localizados no Sudoeste da Nigéria, nos estados de Ekiti,