Umbanda e Candomblé
Autores: Fernando Tavares
Jailton Alves de Sousa
Juracy Gomes de Oliveira
Marcelo da Silva Sanches
Natanael de Medeiros Neves
Rogério Santiago Lopes
Curso: Engenharia Eletrica
Disciplina: Ciências da Religião
Prof. Claudecir Jaques
Resumo
O presente artigo objetiva, não somente a busca de uma visão histórica acerca do desenvolvimento das religiões de matrizes africanas, com ênfase principalmente nos modelos mais conhecidos no Brasil: o Candomblé e a Umbanda, mas abordar a presença e a manutenção dessas religiões afro-brasileiras inserida numa sociedade que sofreu fortemente a imposição de uma religiosidade Católica. Refletir a presença da religiosidade de matrizes africanas na sociedade brasileira é também visualizar a resistência do negro ou afro-descendente em manter vivas as bases religiosas de seus antepassados africanos, e assim fazer valer sua história e sua identidade.
Palavras-Chave
Religiosidade;Afro-Brasileira; Resistência;Historia.
Introdução
Frequentemente nos vemos em meio a questionamentos de diversas procedências acerca das religiões de matrizes africana, hoje consagradas religiões afro-brasileiras. Suas origens, como se realizam, em que se fundamentam suas crenças, ritos e especificidades são indagações constantes do cotidiano religioso e social brasileiro.
A História das Religiões de matrizes africanas, assim como toda a parcela de História e cultura afrodescendente no Brasil, tem sido feita quase que anonimamente, sem muitos registros, no inteiro de inúmeros terreiros fundados ao longo do tempo em quase todas as cidades do país. Como reflexo da marginalização e discriminação reservada ao negro em nossa sociedade, as manifestações de religiosidade afrobrasileiras, por serem religiões de transe, de culto aos espíritos e em alguns casos de sacrifício animal, têm sido associadas a estereótipos como o de “magia negra”.
Os cultos