historico da doenca de chagas no brasil
As doenças da usina do madeira: Presente e futuro
Docente: Msc. Flávio Terassini
Discentes: Lucas André, Marcos Michel, Rafael Brito, Vinícius Coelho e Wendel Motta
Disciplina: Seminário Temático III
Curso: Medicina
Porto Velho/2013
Introdução
O presente estudo visa alcançar a obtenção de dados sobre impactos ambientais produzidos pelas construções das usinas hidrelétricas no entorno do rio Madeira no estado de Rondônia, acima de tudo o relevante a causas endêmicas de doenças ao qual vamos retratar ao longo do discurso, Nunes (2004) ao estudar as externalidades da Hidrovia do Madeira verifica que as benesses da mesma não se verificam em nível de lugar, ou seja, constitui-se numa política que privilegia o desenvolvimento econômico regional não considerando os grupos sociais que estariam sendo atingidos negativamente pelo empreendimento. Partindo desses impactos negativos voltamos o foco para as doenças que atingem principalmente os moradores e ribeirinhos e das periferias da capital Porto Velho bem como cidades do interior que mantêm forte relação com a construção das Usinas Hidrelétricas (UHE).
A urbanização do espaço no estado de Rondônia se deu significativamente cem anos após a construção do forte militar português datado do século XVIII, e deve-se principalmente pela busca barata da produção da borracha determinada pela demanda da revolução industrial na Europa e nos Estados unidos durante o século XIX. Grandes números de trabalhadores foram recrutados para trabalhar na produção da borracha bem como na construção de uma ferrovia que visava escoar a mesma, entretanto, jamais conseguiu sucesso, sobretudo por causa da malária, da febre amarela e de outras infecções desconhecidas da floresta que causavam morbidades e mortalidades dramáticas entre os trabalhadores recrutados para a obra. A construção durou seis anos, de 1907 a 1912 e, de acordo com os historiadores, provocou mais