Historias das ideia pedagogicas
A educação indígena
Quando Pedro Álvares Cabral encontrou populações há séculos nas terras deste lado do Atlântico, que vieram a ser chamas de Brasil. Essas populações viviam em condições iguais àquelas que foram definidas como comunismo primitivo. Ou seja: não eram sociedades estruturadas em classes. Aproveitavam-se de forma coletiva a sua subsistência. Consistiam da caça, pesca, coleta de frutos e de plantas nativas entre outros. Trata-se, em suma, de uma economia natural e de subsistência. Natural porque é capaz de satisfazer às necessidades dos membros do grupo social sem nenhuma troca; e de subsistência porque orientada no sentido de satisfazer às necessidades restritas do grupo local” (FERNANDES, 1989, P 76) Os estudos de Florestan Fernandes sobre a sociedade Tupinambá, as características das tribos indígenas no Brasil à época do descobrimento correspondiam à descrição feita por Aníbal Ponce das comunidades primitivas. Estas eram consideradas primitivas e pequenas, unidas por laços de sangue, indivíduos livres e com direitos iguais. Havendo populações no território descoberto pelos portugueses, que viviam conforme determinada forma de organização social, a educação também fazia parte dessa sociedade e também de vários grupos tupis pertencente à Tupinambá. Nesta organização os Tupinambá distinguia de cinco grupos de idade tanto para homens como para mulheres: os Peitan, designação para os recém-nascidos; Kunumy-miry, crianças do século masculino até 7-8 anos e o Kugnatin-miry, meninas até 7 anos; Kunumy-uaçu, rapazes dos 15 aos 25 anos e Kugnammuçu, moças dos 15-25 anos; Aua, homens 25-40 anos e homens casados pelo nome de Mendar-amo e Kugnam, mulheres 25-40 anos, mulher casada como Kugnammuçupoare e, finalmente, Thuyuae, homens de 40 e Uainuy, mulheres de 40 anos em diante( idem, p.36). Até os 7 anos de idade, tanto os meninos como as meninas dependiam estritamente da mãe. Os meninos não podiam ainda,