Historial de psicologia de aprendizagem
Moçambique está sujeito a calamidades naturais incluindo ciclones, cheias, secas persistentes e terramotos. Estes eventos têm um impacto dramático na vida das crianças e das mulheres, muitas das quais já sofrem de vulnerabilidade crónica devido à insegurança alimentar, HIV e SIDA, epidemias de saúde e acesso inadequado à serviços sociais.
As emergências de início rápido tais como ciclones ou cheias danificam escolas, unidades sanitárias, estradas, pontes e casas, limitando ainda mais o acesso das pessoas à serviços básicos e, em alguns casos, levando à deslocação.
Todos os anos, milhares de crianças, mulheres e homens, em particular os que vivem em zonas afectadas pela seca no sul e centro de Moçambique, são afectados pela insegurança alimentar, o que causa mais fome e malnutrição.
Os mecanismos tradicionais de lidar com a situação confiando na família alargada durante a época das secas foram esticados pela pandemia do SIDA, criando uma espiral viciosa de doença, privação e insegurança alimentar. As raparigas e os jovens correm o risco de se envolver em actividades de sexo comercial para sobreviver, o que os expõe a doenças sexualmente transmissíveis tais como HIV e SIDA.
Durante os períodos de seca, a susceptibilidade a outras doenças infecciosas tais como a cólera e a diarreia aumenta quando os poços secam e as pessoas recorrem a água contaminada para consumo. Para os que vivem com HIV e SIDA, isto pode significar desastre uma vez que o sistema imunológico frágil das pessoas não aguenta e o declínio da saúde é acelerado.
Resposta a desastres
As actividades de resposta a emergências do UNICEF estão integradas nas diferentes componentes do Programa Nacional de Cooperação para abordar as necessidades das crianças cronicamente vulneráveis e das mulheres afectadas por secas persistentes. Estas incluem apoiar o Governo e outros parceiros a lidar com malnutrição crónica e grave, malária, doenças transmitidas pela água, surtos