Historia
No Brasil, a sociedade, as autoridades públicas e por incrível que pareça os engenheiros civis em particular têm pouquíssimo conhecimento sobre a responsabilidade civil de um engenheiro civil em uma obra construída. Em virtude da ocorrência de sinistros, como quedas de marquises, incêndios, descolamento de elementos de fachada, colapso de cortinas de contenção, queda de palanques e arquibancadas, colapso de coberturas de madeira e de aço, dentre outros, decorrentes de falhas na construção, inexistência de projeto específico, falta de fiscalização ou pela falta de manutenção, causando mortes e prejuízos injustificáveis, a sociedade de maneira geral está abrindo os olhos para este assunto.
Como a função do CREA não é a de fiscalizar os serviços de construção civil e sim a existência de responsabilidade técnica com a elaboração por parte do profissional da ART, e como também não é a função da Caixa Econômica Federal a fiscalização dos serviços, e como também sabemos como acontece a fiscalização de obras públicas, cabem as perguntas: Quem fiscaliza os serviços realizados pela construtora? Quem são os responsáveis pelos sinistros ocorridos no Rio Grande do Norte? Alguns condomínios e proprietários de residências para se resguardarem, estão contratando engenheiros particulares justamente para fiscalizar suas obras, visando evitar problemas construtivos.
Em primeiro lugar solicitamos ao CREA-RN para o bem da engenharia potiguar, a realização de um trabalho de conscientização e fiscalização por parte de seus profissionais para o correto exercício da profissão, com elaboração dos diversos projetos necessários para a execução correta de uma obra como: arquitetura, instalações elétricas, instalações hidrosanitárias, estrutural, incêndio, gás, e impermeabilização conjuntamente com a sua ART específica. E em segundo lugar, a conscientização dos profissionais potiguares para o cumprimento de um conceito importantíssimo e muitas vezes