Historia
A maioria das greves, contou com a forte adesão da massa operária que em contrapartida se defrontou com a áspera repressão governamental. Contudo o movimento sindical foi-se afirmando.
Em 1914, reuniu-se em Tomar, o Congresso Nacional Operário, o qual, ainda nesse ano, deu lugar à União Operária Nacional e União das Juventudes Sindicalistas, proibida em 1915. O ano de 1917, ficou caracterizado pelo agravamento dos problemas económicos, intensificando-se o descontentamento. As greves, agitação social e a violência, aumentaram. Por tudo isto as organizações sindicais foram angariando a adesão dos trabalhadores, e a União Operária Nacional foi substituída pela Confederação Geral do Trabalho (CGT). Coube à imprensa periódica, a divulgação de muitos dos ideais dos sindicalistas. O diário A Batalha, foi um dos periódicos que mais contribuiu para a evolução do movimento sindical, atingindo, em 1919, uma tiragem de 20 000 exemplares. Tal como ele, também O Sindicalista, o semanário anarquista, Terra Livre, o Mensário das Juventudes Sindicalistas e o Despertar, contribuíram para cimentar a reivindicações operárias.
Logo que assumiu o poder, em Outubro de 1910 o governo provisório, legislou em favor do direito à greve, mas o movimento reivindicativo não parou de crescer e nesse ano e no seguinte, foram realizadas cerca de 247 greves. Greves que alastraram das operárias, às dos ferroviários, pedreiros, empregados da Carris, estivadores, padeiros, sapateiros, caixeiros, telefonistas, trabalhadores rurais, etc..
O movimento grevista, rapidamente se estendeu a todo o país, mas foi em Lisboa que se verificou um maior surto grevista.
Gradualmente,