Inro

História das Artes Não-Ocidentais
Professora Mª da Graça Briz
História da Arte
1º ano / 2º semestre

Inês Ramos, nº 37814
Abril de 2013

Inro

Índice

Introdução .......................................................................................... p. 2
Análise formal de um Inro .................................................................. p. 3
Netsuke .............................................................................................. p. 4
Conclusão .......................................................................................... p. 5
Bibliografia ......................................................................................... p. 6
Apêndice de Imagens ........................................................................ p. 7

Introdução

O kimono é uma vestimenta tradicional japonesa que subsiste ainda nos nossos dias, utilizada desde a Época Nara. É longo, cai até aos tronozelos e as suas mangas são largas. Para o fechar e assim o manter, usa-se uma faixa de seda apertada na cintura, chama obi.
Estes kimonos não possuem bolsos. Por isso mesmo, os japoneses normalmente usam pequenas caixas penduradas na faixa. Essas caixas chamam-se inro e foram usadas durante o Período Edo. O seu aparecimento data do século xvi e estas tinham uma série de pequenos compartimentos - gavetas minúsculas - que eram usados para guardar medicamentos e outros materiais perecíveis (tinta, ervas para o chá, entre outros), uma vez que mantinham os produtos frescos. As caixas podiam ser feitas de metal, couro fino ou papel.

Para prender o inro à faixa da cintura, os japoneses inventaram também o netsuke, uma pequena peça que podia ser de madeira, marfim ou metal.
Para além do netsuke existe outro elemento importante, o ojime, que é uma pequena conta que se encontra entre a caixa e o netsuke e que permite abrir e fechar o inro.

Análise Formal de um Inro

O inro em análise neste trabalho possuí quatro caixas sobrepostas,