Historia
Em tempos de globalização, acesso fácil a tudo o que se passa no mundo, cada vez mais temos visto casos de crianças e adolescentes explorados e abusados sexualmente.
Nunca se viu tanto noticiário na TV sobre o assunto, onde os agressores são pessoas do contato direto das crianças ou adolescentes, sendo os próprios pais, padrastos, tios, avós, vizinhos, ou outras pessoas próximas.
Na escola, esses alunos vão se mostrando retraídos, tristes ou com uma personalidade mais agressiva, facilmente percebida pelos professores, que podem questionar para o aluno se o mesmo está passando por algum tipo de problema.Trabalhar a sexualidade na escola não é mais aquele problema de antes, onde a sociedade não aceitava o assunto ou temia que uma professora mais moderninha pudesse virar a cabeça das crianças e jovens. Pelo contrário, hoje em dia os diálogos sobre a sexualidade devem acontecer a fim de mostrar aos estudantes que existe proteção para os mesmos, que possuem amparo da lei, de entidades públicas e da própria escola, que não estão sozinhos nesse triste caminho.
Algumas séries são favoráveis às discussões, devido à maturidade dos alunos, outras já trazem os conteúdos referentes ao corpo humano, mas segundo o psicólogo e especialista, Içami Tiba, não existe idade certa para se falar de sexualidade, mas sim o momento adequado, onde o adulto deve esclarecer apenas o que a criança ou jovem perguntou. Trabalhar sobre o corpo humano, falar de seus órgãos e de suas funções é uma grande oportunidade para se abordar o tema.
Valorizar as pesquisas, incentivar as discussões, observar as diferentes condutas dos alunos durante a exposição do assunto é um ótimo recurso para se tirar algumas conclusões. Algumas crianças ou jovens se esquivam das conversas, não opinam, demonstrando medo, tensão, choro, o que pode demonstrar algum tipo de problema ou mesmo uma situação de risco. Outras pegam nas partes íntimas, manifestando algum incômodo. Casos opostos, com a