historia
RESPOSTA:A educação nas comunidades primitivas era um ensino informal e visava um ensino das coisas práticas da vida coletiva, focada na sobrevivência e perpetuação de padrões culturais, ou seja, não havia uma educação confiada a uma instituição específica, porque ela acontecia espontaneamente mediada pela convivência em grupo. É o aprender fazendo, inter-relacionando vida e trabalho nesse processo. Os primitivos acreditavam em forças difusas que impregnavam tudo o que existia, da mesma maneira que as influências sociais impregnavam todos os membros da tribo.Com o idioma que aprendiam a falar, recebiam certa maneira de associar ou de idealizar, com as coisas que viam e com as vozes que ouviam, as crianças impregnavam-se das ideias e dos sentimentos elaborados pelas gerações anteriores e submergiam de maneira irresistível numa ordem social que as influenciava e moldava. Este conceito de educação, como uma função espontânea da sociedade, mediante a qual as novas gerações se assemelham às mais velhas, era adequado para a comunidade primitiva, mas deixou e sê-lo à medida que está se foi lentamente transformando numa sociedade dividida em classes. O aparecimento das classes sociais teve, provavelmente uma dupla origem: o escasso rendimento do trabalho humano, e a substituição da propriedade comum pela propriedade privada.Com as rudimentares técnicas da época, o trabalho material era de tal modo cansativo que o indivíduo que se dedicava ao cultivo da terra, não podia se desempenhar, ao mesmo tempo, nenhuma das outras funções que a tribo exigia. No Egito existem gravuras onde se pode ver um rei a escavar um canal de irrigação com as suas mãos, na literatura egípcia, veremos que o Faraós é sempre celebrado como o que irriga e cultiva. Essa intima ligação existente entre os monarcas egípcios e a agricultura do país demonstra de que modo as usas funções derivavam