historia

Taubaté
Fevereiro - 2015

1 Resumo

Capítulo 7 - A Afirmação de uma Hegemonia 1945-1970 Entre 1950 a 1960 a arquitetura manifesta-se como tema autônomo em diversos periódicos. Anteriormente ela era tratada juntamente com decoração, engenharia e construção. Porém em 1965 marca o fim de algumas dessas revistas por conta do momento político do país, o golpe militar de 1964. Através da vulgarização do tema (também por conta de Brasília no mesmo período) ocasionou uma maior demanda de profissionais e o ensino de arquitetura passou a ser em cursos autônomos exclusivos de arquitetura e urbanismo Algumas revistas: Acrópole – de 1941 a 1971 com auge em 1950 até 1970; Habitat – de 1950 a 1965, dirigida inicialmente por Lina Bo Bardi; Módulo - de 1955 a 1965, pertencente ao grupo de Oscar Niemeyer; A regulamentação da profissão se dá em 1933 com a criação do Conselho Federal de Engenharia E Arquitetura. Na década de 1940 o ensino ganha nitidez e autonomia, tornando-o independente em 1945 com a Reforma da Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, criando a Faculdade Nacional de Arquitetura e Urbanismo do Brasil. Em 1946 os diplomas da Escola de Arquitetura da Universidade de Minas Gerais eram validados nacionalmente. Em 1947 a Faculdade de Arquitetura Mackenzie em São Paulo era reconhecida no âmbito federal. Em 1948 era fundada a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Na década de 1960, a profissão vivia seu auge por conta de Brasília. Com a criação da Universidade de Brasília acreditava-se no surgimento de uma escola de arquitetura revolucionária. Até por volta de 1950 era o Rio de Janeiro que formava os arquitetos, sendo seu ensino convencional, com exceção da gestão de Lúcio Costa de 1930 a 1931 na Escola Nacional de Belas Artes. Alunos e professores deste curto período tornaram-se arquitetos inovadores da linha carioca. São relevantes dois fatores para a disseminação dos