historia
3.1 A Irradiação do Fascismo no mundo
3.1.1. Europa
Na década de 20/30, a democracia liberal entrou em crise. Os movimentos fascistas surgiram por toda a Europa e muitos tomaram o poder, contando com a adesão das massas. A ditadura impôs-se pela Europa.
Vários fatores contribuíram para esse domínio:
- a crise económica e social;
- uma tradição política autoritária e nacionalista nalguns países;
- a humilhação provocada pela derrota na guerra (Alemanha) ou por uma vitória sem recompensas (Itália);
- o receio do avanço do comunismo;
- a fragilidade das democracias;
- a propaganda e a violência dos partidos fascistas.
Uma das características da irradiação do fascismo foi a exaltação do nacionalismo que exaltava o uso da força e da guerra como forma de autodefesa e como manifestação de prestígio das nações. Foi o nacionalismo que levou, na época, as nações ao rearmamento e a uma política de alianças ofensivas e defensivas, a partir de 1936.
O nacionalismo mais agressivo na Europa vinha da Alemanha nazi. Hitler desejava integrar no III Reich todos os povos de língua alemã com o objetivo de reconstruir a Grande Alemanha e alargar o «espaço vital» da nação alemã. Para isso (contra as determinações do Tratado de Versalhes), Hitler restabeleceu o serviço militar obrigatório e iniciou uma política de rearmamento, preparando-se para a guerra. Precisamente no ano de 1936, começou a Guerra Civil de Espanha que rapidamente se transformou num conflito de dimensão internacional, prefigurando os blocos que, três anos depois, se iriam defrontar na Segunda Guerra Mundial.
3.2. A Guerra Civil de Espanha, antecâmara da Segunda Guerra Mundial
A Guerra Civil tornou-se um conflito de dimensão mundial que opôs, entre si, as forças democráticas e os regimes de direita.
Os Franquistas tiveram o apoio de Hitler (testou em Espanha o armamento que viria a ser utilizado na 2ª Guerra/ enviou a aviação de