historia
Professor(a): Marielle Rodrigues
Aluno(a): Jéssika Holsbach
O capítulo 2 do livro de Peter Hall, A cidade da noite apavorante - Livro Cidades do Amanhã, fala das cidades dos séculos XIX, de reações a cidade encortiçada em Londres, Paris, Berlim, Nova York (1880-1900).
Vemos os relatos feitos nessas cidades, que tentam descrever a realidade dos trabalhadores, os problemas causados pela revolução industrial, e os impactos causados nas cidades do século XIX, uma sociedade marginalizada, onde se via nos cortiços.
Andrew Mearns, pastor congregacionalista mostrou a realidade desses cortiços nas grandes metrópoles londrinas do século XIX, onde paredes e tetos eram negros da imundice que transpira pelas fendas do forro de tábuas, as janelas eram tapadas com tábuas , para impedir a entrada de chuva e vento, os mobiliários eram precários, um retrato chocante, onde uma família de até oito pessoas chegavam a habitar um quarto, com uma única refeição diária, índices altos de mortalidade, disseminação de doenças, sobretudo crianças, as que sobreviviam tinha depressão e fadiga, causados pela pobreza e incapacidade de mudanças para outros lugares, um governo incompetente e corrupto, Mearns chegou a uma conclusão, acreditava que nada poderia ser feito sem a interferência do estado, e que o grande problema era a econômia e que a moradia era o problema central de Londres.
Berlim onde a população estava crescendo quase igual a Paris, populacionalmente saturada. Seu crescimento foi acomodado em casernas de aluguel de cinco pavimentos, esse tipo de urbanização serve para alojar famílias de soldados, generalizou-se em decorrência do plano urbano projetado para promover integração social , com ricos e pobres instalados no mesmo bloco, mas isso causou uma saturação populacional.
Em Nova York era ocupada por prédios de habitação coletiva, focos de doença, violência, crime e pobreza.