Historia
A história do tradicional grupo financeiro Itaú foi marcada pelo forte apetite dos acionistas pelas fusões e aquisições, o que lhe garantiu o posto de segundo maior banco privado do País. Desde a sua origem, na década de 40, cada degrau conquistado no ranking dos bancos nacionais foi alcançado com a compra de uma nova instituição.
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A marca Itaú, inclusive, nasceu a partir da fusão dos bancos Federal de Crédito, da família Setubal, e Federal Itaú, de uma família mineira, em 1964. A união criou a 16.ª instituição financeira do País. Daí pra frente, o conglomerado não parou de crescer. Só nos últimos 22 anos, os ativos totais da instituição tiveram um crescimento real (descontada a inflação do período) de 600%, segundo dados da empresa de informações financeiras Economática.
Até junho, os ativos do bancosomavam R$ 343,87 bilhões. O arqui-rival Bradesco, hoje o maior banco privado do Brasil, tem R$ 403,27 bilhões.
A disputa entre os dois bancos tem sido cada vez mais acirrada. Nos últimos semestres, Itaú e Bradesco vêm se revezando na liderança dos maiores ganhos do setor. No primeiro semestre deste ano, o Itaú lucrou R$ 4,08 bilhões e o Bradesco, R$ 4,1 bilhões.
"Os dois bancos avançaram de forma expressiva nos últimos anos, seja por meio de crescimento orgânico ou de aquisições", avaliou o presidente da Austin Rating, Erivelto Rodrigues.
A última grande aquisição do banco controlado pela família Setubal foi o BankBoston, que tem Roberto Setubal na presidência, foi em 2006. Pelos ativos da instituição americana, o Itaú pagou cerca de US$ 2,2 bilhões. O do negócio também ao banco a preferência pela compra de ativos do BankBoston no Chile e Uruguai. O Itaú tem presença na Argentina, Europa, Ásia e Estados Unidos.
Apesar das aquisições e do crescimento vigoroso nos últimos anos, o Itaú correu risco de perder a segunda colocação no ranking quando o Santander anunciou a compra do ABN Amro