historia
Chamamos essas reminiscências de fontes históricas e essas podem ser materiais ou imateriais. São exemplos de fontes materiais os discursos impressos, os objetos, utensílios, as ruínas arquitetônicas, os monumentos, artefatos religiosos, entre outros tantos, assim como os documentos em geral. Fontes imateriais, por sua vez, se mantêm por meio das tradições, das lendas, do vocabulário, etc.
Ao contrário do que popularmente se acredita e do que ainda hoje se ensina nos bancos escolares, a história não se ocupa unicamente dos acontecimentos políticos e ou econômicos relativos às nações e às “grandes personalidades”. Aliás, desde a Escola dos Annales história também se dedica ao estudo das ideias religiosas, dos usos e costumes dos povos e também de suas manifestações artísticas, uma vez que, nas palavras de Ernest Grosse (1893), não existe povo sem arte.
Para Grosse, cabe à história da arte estudar o desenvolvimento cultural dos povos tal como manifestado em sua produção artística. Grosse acredita que sua missão está mais no estudo e na descrição da história da arte que na explicação dos fatos. Todavia, essa que se constitui como ciência autônoma desde o século XIX, não deve servir somente à catalogação de “artes” e de “histórias”. Seu estudo sistemático é um instrumento importantíssimo para desvendar “pensamentos” e “sentimentos” de outros povos e de outras épocas.
Normalmente, os pensadores que se dedicaram a este assunto acabaram por dialogar mais com a história das artes visuais mais tradicionais, como a pintura e a