Historia
A incrementar este recuo, os ultimos 25 anos assistiram ao aparecimento de criticas cada vez mais contundentes ao tipo de reflexao em meio ao qual era produzida a historia economica. O que se traduziu, logicamente, em um questionamento mais e mais acentuado aos dois principais paradigmas explicativos sobre os quais se erigia a investigacao historica de ponta nas decadas de 1950 e 1960: a escola dos Annales e a historiografia marxista.
Contudo, a retracao da reflexao economico-social e tão profunda que obscurece estas discrepancias, de tal modo que uma sintese do estado em que se encontra hoje a questao pode ser encontrada na afirmacao de que“(...) as relacoes economicas e sociais nao sao anteriores as culturais, nem as determinam; elas proprias sao campos da pratica e producao cultural — o que nao pode ser dedutivamente explicado por referencia a uma dimensao extracultural da experiencia”.
A diluicao da historia economica, enquanto campo especifico do saber, no marco de uma mentalidade economicista somente nos interessaria se estivessemos preocupados com a cultura do pos-guerra. O ajuste de contas e a preocupacao cada vez mais intensa com outros campos do saber historiografico