Historia
No texto, assemelha democracia com a liberdade de escolha, o livre-arbítrio individual, que no seu entendimento, e aquilo que é um bem, sem que passe pelo apoio da coletividade ou da comunidade. Suas escolhas não precisariam das influencias de todos senão por ele mesmo. Mesmo estando acostumados com ideias de que tudo é relativo e que essa relatividade é ampliada a todas as culturas, sendo ela a condição de reconhecimento do que é tido por um suposto direito a diferença. A cultura ocidental veio defender, por uma espécie de sentimento de culpa, fruto de suas próprias contradições e atrocidades, que todas as culturas teriam igual valor. (pag.1). O reconhecimento da diversidade das noções de bem, o relativismo, tem um pressuposto não relativo, o de que todos os individuais sejam livres na escolha do que aparece como um bem. Ou seja, a livre escolha individual surge como um princípio de validade absoluta, não podendo ser reativados, podendo abalar seus próprios fundamentos. O fundamento do relativismo consiste no reconhecimento do valor absoluto da liberdade. E, no entanto, se reconhecermos todas as culturas como sendo de igual valor, deveriam reconhecer as culturas liberticidas como igualmente validas em relação àquelas que se fundamentam na liberdade de escolha individual. E nos valores considerados civilizadores ou humanitários seriam simplesmente destruídos. O exemplo o marxismo, a mutilação, o infanticídio e outras ações culturais. (pag.2). Então, a liberdade de escolha não deixa, de ser culturalmente um valor, porem, há sociedades que se organizam em volta de outros valores. Logo, sociedades democráticas são quem fazem uma´escolha pela liberdade de escolha`. E, porem, o que fundamenta a democracia é, o seu limites, pois em um processo coletivo de escolha, abolir a liberdade individual, não seria mais livre. (pag.3).