historia
Século XVI inicio XVII: A infância era ignorada.
As crianças eram tratadas com liberdades grosseiras e brincadeiras indecentes. Não havia sentimento de respeito e nem se acreditava na inocência delas.
Nos dias de hoje isso nos choca, diferente daquela época, onde era perfeitamente natural.
A pedofilia fazia parte dos costumes daquele período, brincadeiras sexuais entre crianças e adultos.
Elas ouviam e viam tudo que se passava no mundo dos adultos. Acreditavam que se as crianças fossem muito pequenas, esses gestos não teriam conseqüências, pois se neutralizariam, e se fossem maiores esses jogos não seriam feitas com segundas intenções, pois eram apenas brincadeiras.
O uso da mesma cama era hábito comum em todas as camadas sociais, a liberdade de linguagem também era natural naquela época.
Surge na França e na Inglaterra, entre Católicos e Protestantes no fim do século XVI, uma preocupação sobre o respeito da infância. Certos educadores começaram a se preocupar com as linguagens utilizadas em livros; preocupação também com o pudor e cuidados com a castidade.
A grande mudança nos costumes se daria durante o século XVI. Um grande movimento moral refletia com uma vasta literatura pedagógica.
A criança adquire dentro da família importância e torna-se brinquedinho do adulto. Começa a se falar sobre a sua fragilidade, comparando-as com os anjos.
A concepção moral da infância associava a fraqueza com a inocência, pois refletia a pureza divina da criança.
A educação é vista como a obrigação humana mais importante, e começam a multiplicar os colégios, pequenas escolas, casas particulares, desenvolvendo uma disciplina rigorosa, moralidade e mudanças de hábitos.
Essa doutrina desenvolveu alguns princípios:
1°. Não deixar as crianças sozinhas, com uma vigilância contínua.
(As crianças ricas eram confiadas a preceptor).
2ª Evitar mimar, habituá-las cedo à seriedade.
3° Recato, e preocupação com a decência.
Ensinar a ler bons livros,