PRÉ-HISTÓRIA Período de vida instintiva no qual certamente reinaram o sentimento de medo angustia e progressivas descobertas de sobrevivência, organização social, formas rituais e de comunicação. A Historiografia propõe o seu estudo a partir da divisão em três períodos: Paleolítico; Mesolítico e Neolítico. Datam de 40 mil anos apenas (dos 200 mil estimados) as primeiras manifestações que podemos considerar como artísticas na forma de símbolos geometrizados, peças em cerâmica pintada ou imagens realizadas nas cavernas. É reconhecida a presença dentro do grupo que ocuparia o lugar do artista, espécie de demiurgo do clã, personagem bem próxima de um bruxo já que as imagens que realizava estavam ligadas também ao sentido ritualístico da caçada e da boa sorte. Dentre as imagens de Pintura rupestre podemos encontrar o registro de pictogramas, mãos, bizões, cervos, e demais variações da forma humana. Eram realizadas com terra, gordura animal, carvão ou pigmentos naturais extraídos de plantas. Sua fixação no interior mais resguardado das cavernas possibilitou a sua manutenção. Dentre as cavernas mais importantes destacam-se: Altamira na Espanha (descoberta em 1879) e Lascaux na França (descoberta em 1940) As imagens ali representadas demonstram incrível percepção volumétrica pelo aproveitamento feito das rochas e demarcam também a evolução do domínio do homem sobre os animais. É do período Neolítico a contribuição deixada para as primeiras formas de Arquitetura. Deixando de ser nômades, os grupos passam a se instalar em habitações circulares feitas de pedra, barro e folhas de plantas. Conhecedores do metal, esses homens se movimentam muito mais pelas planícies deslocando-se, confrontando-se e por fim, espalhando-se pelo globo. Datam de 3000 a 2000 anos as formas de arquitetura sagrada sem finalidade de habitação. Seus tipos estão ligados aos formatos