Frankfurtianos
A industria Cultural, partindo da ideia dos filósofos Adorno e Horkheimer, tinha como principal foco a cultura em massa, que podemos dizer resumidamente, que era definida por padrões que sempre se repetiam com o objetivo de formar uma percepção voltada principalmente para o consumismo. Os produtos deixavam sua essência artística e passavam a ser exclusivamente dependentes do mercado. Estes que davam uma satisfação momentânea aos seus consumidores. Algumas das principais consequências desse tipo de sensação, é a perda da capacidade crítica pelo homem, tornando-os objetos, pois com a pseudo felicidade causada pelo consumo, o ser humano perde sua capacidade de articulação ou revolta contra o seu sistema e assim a indústria cultural acaba por modelar o comportamento dos indivíduos; e também a intensa necessidade de consumo. O indivíduo que compra um carro, no próximo ano já quer troca-lo por um melhor, com recursos melhores. O homem com o passar do tempo, fica cada vez mais submisso as novas técnicas, e cada vez mais dominava-as, fazendo com que a desigualdade social aumentasse. O esclarecimento que ocorria por meio dessas novas técnicas, que devia ter como principal finalidade tornar o homem livre, acaba por fazer com que ele entre num processo de dominação. Este processo de esclarecimento começa a ocorrer na época em que os mitos ainda eram extremamente importantes na sociedade. Sabemos que estes tinham caráter explicativo dos fenômenos que ocorriam e também um caráter normativo, que com o tempo ia ganhando força, portanto é de extrema importância reconhecer a proximidade entre mito e ciência. Adorno e Horkheimer, defendem que desde o inicio o mito já guardava em si uma característica racional, é a partir disso que o significado de esclarecimento passa a ser pensado no todo. Ele tem como atributo a ausência