historia
Aos tempos do descobrimento do Brasil pelos portugueses, a região do atual estado de Goiás era habitada pelos índios Avás-canoeiros, tupi-guaranis e tapuias.
A ocupação do território goiano teve início com Catarina Silva e as expedições de aventureiros (bandeirantes) provenientes da Capitania de São Paulo. As Bandeiras objetivavam capturar índios que, por sua vez, serviam como mão-de-obra escrava no desenvolvimento da agricultura e minas, tanto no "território dos Goyazes" quanto na Capitania de São Paulo. Além destas, outras expedições saíam do Pará, nas chamadas Descidas com vistas à catequese e ao aldeamento dos índios da região. Todas essas expedições tinham como rota o território do atual estado, mas não se dava a criação de vilas permanentes e nem a manutenção de um notável número de população na região.
Com a descoberta de ouro na área, a ocupação efetiva se consolidou, tornando-se propriamente dita. Devido à descoberta de ouro em Minas Gerais (próximo à Ouro Preto) e no Mato Grosso (próximo à Cuiabá) entre 1698 e 1718, acreditava-se que a região também possuía abundância em minérios, ideia que ganhou força com a crença, de origem renascentista, de que o ouro era mais abundante quanto mais próximo da Linha do Equador e no sentido leste-oeste. Assim sendo, a busca por ouro no território se intensificou cada vez mais, fazendo deste o foco das expedições dos Bandeirantes pela região.
Umas das Bandeiras mais importantes recebida pelo território goiano foi a liderada por Francisco Bueno, a primeira a encontrar ouro nestas terras, em 1682, embora em pequena quantidade. A região explorada por essa Bandeira estendeu-se das margens do Rio Araguaia até a região do atual município de Anhanguera. Bartolomeu Bueno da Silva, filho de Francisco Bueno e conhecido por Anhanguera (Diabo velho), também fazia parte desta Bandeira. Segundo registros, Bartolomeu Bueno da Silva interessou-se pelo ouro que adornava algumas índias de uma tribo, mas não