Historia
A luta das classes sociais marginalizadas dos centros urbanos surgiu ao mesmo tempo que as cidades começaram a crescer no país. Com o processo de industrialização, os setores mais avançados da classe trabalhadora procuraram se organizar em associações sindicais e em agrupamentos políticos. No início do século XX, as ações dos operários em luta por melhores condições de trabalho produziram eventos como a greve geral de 1917, na cidade de São Paulo.
Mas, apesar dessas lutas, foi só depois de 1930 que o governo de Getúlio Vargas criou o Ministério do Trabalho e estabeleceu uma legislação trabalhista. O salário mínimo foi implantado em 1940. Em 1943, foi declarada a Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), uma compilação de toda a legislação trabalhista.
Durante o Estado Novo (1937-1945), os sindicatos estiveram sob o rígido controle do governo e o movimento operário declinou. Entre 1946 e 1964, ele voltou a se fortalecer, apoiando-se na liberdade de organização proporcionada pelo regime democrático. Com o golpe de 1964, teve início um longo período de controle e repressão sobre os trabalhadores.
operários, em assembléia que encerrou a greve de protesto contra demissões e contra redução da jornada de teabalho com diminuição de 15% dos salários, em novembro de Assembleia de operários de São Bernardo do Campo, SP, novembro de 2001
A partir de 1978, as grandes mobilizações recomeçaram. Em abril de 1979, os metalúrgicos de São Bernardo do Campo (SP)