Historia
“[...]expansão marítima portuguesa, iniciada em princípios do século XV. Para entendê-la, devemos começar pelas transformações ocorridas na Europa Ocidental, a partir de uma data situada em torno de 1150. Foi nessa época que a Europa, nascida das ruínas do Império Romano e da presença dos chamados povos bárbaros, começou pouco a pouco a se modificar, pela expansão da agricultura e do comércio .
Que Europa era essa?
Uma esmagadoramente rural, onde as cidades haviam regredido e as trocas econômicas diminuído muito, embora sem desaparecerem completamente. Ao mesmo tempo, o poder político se fragmentara e se descentralizara, não obstante o mito do Império ainda proporcionar certa coerência cultural a mesmo legal a toda a área.
A expansão agrícola foi possível graças a abertura de novas regiões cultivadas [...] Dentre eles, a crescente existência de produtos agrícolas não consumidos nos grandes domínios rurais que constituíam excedentes econômicos passíveis de troca [...]” pág. 19 “As cidades começaram a crescer e a se transformar em ilhas de relativa liberdade [...]
A partir do século XIII, foram-se definindo por uma série de batalhas algumas fronteiras da Europa [...] Dentro das fronteiras foi nascendo o Estado como uma organização política centralizada, cuja figura dominante - o principe –[...]
Também ocorreu uma expansão geográfica da Europa cristã, antecessora em outras condições de expansão marítima iniciada no século XV , pela reconquista de territórios ou a ocupação de novos espaços.
[...] todos esse avanço não foi, como se pode pensar, um impulso irresistível, sem marchas e contramarchas, rumo aos tempos modernos. Pelo contrário perdeu o império e uma crise profunda se instalou[...] Nessa época, uma exploração mais intensa dos camponeses provocou várias rebeliões ao longo dos anos, em lugares tão diversos [...]
Grandes extensões de terras ocupadas por camponeses foram