historia
O paraíso terrestre é aqui! Assim os portugueses pensaram ao aportaram no Brasil. Eles não entendiam de onde viria, a origem desses novos povos, se referindo aos índios aqui encontrados.
De que filho de Noé proviria esses homens do Novo Mundo? Como teria vindo parar desse lado do continente? Até hoje não se tem certeza.
Algumas hipóteses são essas: Uma migração por terras vinda do nordeste da Ásia e espalhando de norte a sul, pelo continente americano. Poderia ter vindo através de uma entrada marítima no continente de Bering entre outras hipóteses.
E assim foram desbravando as novas terras, a cada lugar que passavam se dava o nome de um santo correspondente ao dia, dessa forma o Brasil foi “criado”, rebatizado, como dali fosse o gênese, ignorando a sociedade aqui já existente, partindo desses fatos começamos a entender a dificuldade de ter uma historiografia da população indígena.
Pouco sabemos da historia indígena, nem todas as fontes históricas são seguras, porém, hoje em dia, temos uma evolução discreta, mas é uma evolução.
A concepção de sociedade primitiva é o que mais causa problema quando pesquisamos sobre os índios.
No século XIX no auge do evolucionismo, a ideia de que algumas sociedades teriam estagnado na evolução, consideradas fósseis vivos das sociedades ocidentais, baseando-se do fato que seria uma sociedade sem estado classificando - as como primitiva, condenando a uma infância eterna.
Decorrente dessa visão preconceituosa não cabia pesquisar sua historia, uma frase que retrata esta concepção “De tais povos na infância não há história : há etnografia.”
(Varnhagen , 1978{1874}:34).
Outra problemática foi a fusão de sociedades indígenas, com a colonização foram se misturando unindo etnias, com a fuga desses índios, algumas tribos foram agigantando e outras se aniquilando.
A falta de historiografia indígena se deu graças a visão darwinista social