HISTORIA

Em estudo ao conto de Edgar Alan Poe “O homem das multidões”, e do texto de Maria Stella Martins Bresciani “Metrópoles: As Faces do Monstro Urbano (as cidades no século XIX)”, é possível identificar o mesmo objetivo de mostrar a realidade da formação das cidades modernas na Europa, cada qual com sua linguagem e temporalidade, porém focando num mesmo assunto. O trabalho de Alan Poe reflete as características que levaram, tanto o homem como a sociedade a encararem uma nova vida, no seu mundo urbanístico, socialista e profissional, no século XIX.
Alan Poe demonstra uma visão critica entre as grandes multidões, observando um grande aglomerado de pessoas em um só lugar, principalmente no fim da tarde, onde volta para suas casas após o trabalho. A sociedade com um novo ritmo de vida não percebe a procedência da mudança de modernização. Entre meios dessa sociedade, se dispõe duas classes, “baixa e alta” vinculando assim pensamentos diferentes, atitude, vestia existindo entre elas, patrões, operários, indigentes, mendigos prostitutas e principalmente cada uma com um lar restrito perante a sua economia, onde a maioria se estabelece na classe baixa, morando nos subúrbios, onde fixa as vilas operárias, que com o passar do tempo vão se tornando maiores, pelo crescimento da industrialização. Na grande metrópole européia a mão de obra é necessária e eficaz, refletindo assim oportunidade de emprego entre a sociedade que lá permanecem.
Alan Poe especifica o distanciamento das duas classes, onde ambas transitam pelo mesmo espaço, mas mantendo a sua originalidade. Não podemos deixar de crer que onde existe “rico e pobre” sempre terá uma diversificação, porém, mostra o agrupamento de “empregados e patrões”, mesmo sendo diversificado estabelecem um contato mais próximo. Ele transcreve os diferentes modos de sobrevivência, onde muitos eram, “limpadores de chaminés, vendedores de modinhas, vendedores de empadas, nobres, advogados”, entre outras profissões. Sendo assim as tribos iam