historia
"Bom-Crioulo" é uma romance escrito por Adolfo Caminha. A obra está inserida noNaturalismo brasileiro e apresenta características como o Determinismo, linguagem pesada e abordagem de aspectos sórdidos do ser humano.
O autor faz uso de uma linguagem clara, direta, objetiva e agressiva ao narrar em 3ª pessoa a história de maneira linear do triângulo amoroso entre Amaro, Aleixo e Dona Carolina.
Personagens
Amaro: ex-escravo, marinheiro e extremamente forte. Tem trinta anos no início da estória
Aleixo: jovem grumete de apenas 15 anos.
Carolina: portuguesa, ex-prostituta e dona de uma pensão.
Herculano: marinheiro desleixado e tímido.
Agostinho: guardião da proa. Especialista no trato com a chibata.
Sant'ana: Marinheiro gago, indisciplinado e mentiroso. Ainda no tempo da escravidão, Amaro, aos dezoito anos de idade, ingressa na Marinha. Logo, ganha a admiração dos oficiais pelo seu caráter e modos ingênuos. O que acabou lhe rendendo o apelido de Bom-Crioulo.
Contudo, durante uma viagem, o rapaz teve contato com a cachaça e, quando isso acontecia, ele ficava violento. Nessa mesma viagem ele conheceu Aleixo, grumete do qual, com o tempo, aproximou-se cada vez mais.
Ao aportar no Rio de Janeiro, Amaro encontra sua amiga Dona Carolina e consegue um quartinho para ele e Aleixo ficarem. Com o navio atracado, sempre desciam a terra e ficava no quartinho. Com o tempo, os três passaram a formar uma família. Amaro teve que partir, mas Aleixo ficou e queixou-se para Dona Carolina dos abusos sexuais que sofria e do desgosto que sentia em relação ao negro. Mais tarde, a ex-prostituta acaba declarando que queria ter o jovem para si, na cama.
Bom-Crioulo foge no escaler das compras e vai esperar inutilmente por se amado. Contudo, esse não aparece e o rapaz acaba saindo, bebendo e arranjando briga. Com isso, acaba sendo preso e sofre uma surra de chibata, tendo que ser hospitalizado.
Nessa altura,