historia
Festas Juninas
Introduzidas pelos portugueses, onde o culto a São João é um dos mais antigos e populares, as festas juninas (de junho) ou joaninas (de João) iniciam-se no dia 12 do mês, com os festejos da véspera de Santo Antonio, e terminam no dia 29 (São Pedro); têm seu auge na noite de 23 para 24, o dia de São João propriamente dito. Embora seu caratér folclorico desapareça pouco a pouco, principalmente nas grandes cidades, ainda são cultivadas Brasil afora. No Nordeste têm muita afluência popular as festas em Campina Grande, João Pessoa e Santa Luzia do Sabugi (PB), em cidades pernambucanas e em São Luís do Maranhão. Em Fortaleza (CE) realiza-se um festival de quadrilhas.
O maior São João do mundo. É assim que Campina Grande, na Paraíba, promove sua principal festa, disputando esse privilégio com Caruaru (PE) e com Estância (SE). A cidade se enfeita de bandeirolas, o lume das fogueiras aquece as noites frias da serra de Borborema e suas ruas acolhem mais de 400 mil pessoas de todo o país, numa festa que emenda o dia com a noite.
O "arrastão do forrozeiro" sai pelo sobe-e-desce das ruas do centro, empurrando todo o mundo no ritmo do forró trieletrizado. Há burreadas (desfiles de burros), corridas de jegues, comboios de carroças ornamentadas e o alarido de torcedores que incentivam aqueles que tentam alcançar a prenda lá em cima, no pau-de-sebo. Multiplicam-se as barraquinhas de comidas típicas e as quadrilhas. O ciclo junino corresponde às festas de Santo Antonio, São João e São Pedro. Santo Antonio é o santo casamenteiro por excelência e o seu prestígio está junto às moças solteiras. São João Batista é o mais importante deste período, no interior brasileiro, comemorado com fogueiras, balões, fogos de artifícios, "casamento caipira" e "quadrilha da roça", acompanhado de comidas e bebidas típicas. São Pedro, o "Porteiro do Céu" é mais festejado pelas viúvas e pelos pescadores, principalmente nas zonas marítimas, como o Rio de janeiro.