Historia
A partir do golpe militar de 1964, diante da impossibilidade de avançar rumo a propostas progressistas de educação, o movimento escolanovista encontrou terreno propício para o seu desenvolvimento.
O ideário da Escola Nova veio para contrapor o que era considerado "tradicional" e para reagir contra uma visão fragmentada, de valorização do transcendente, do universal, do que é fixo na vida, chamando a atenção sobre a realidade integral das pessoas, suas aspirações e o valor relativo dos fatos. No fim do século XIX, muitas das mudanças que seriam ditas como originais pelo "Escolanovismo" da década de 20, já eram colocadas em prática.
Como a centralidade da criança nas relações de aprendizagem, o respeito às normas higiênicas na disciplinarização do corpo do aluno e de seus gestos, a cientificidade da escolarização de saberes e fazeres sociais e a exaltação do ato de observar, de intuir, na construção do conhecimento do aluno.
A grande diferença é que na década de 1920 a escola renovada pretendia a incorporação de toda a população infantil. O aluno assumia o centro dos processos de aquisição do conhecimento escolar. A escrita tornou-se uma das capacidades fundamentais para o indivíduo. Deveria ser uma técnica mais racional, seguindo os princípios de Ferrier, para não causar uma "fadiga inútil". Ocorreu uma modificação nos traços e nas formas de escrita.
A leitura oral, prática presente em todo o período anterior de nossa história, principalmente devido ao pequeno número de letrados e de livros, deveria ser substituída pala prática da leitura silenciosa. Eles afirmavam que o domínio da leitura silenciosa possibilitava ao indivíduo o acesso a um número maior de informações.
O conhecimento era adquirido através da experiência. Os alunos eram levados a observar fatos e objetos com o intuito de conhecê-los.
O conhecimento não era transmitido pelo professor para memorização, mas ele era estabelecido entre os alunos e esses objetos ou fatos.
Dewey