Historia
Segundo Corinne Hutt (1966) a criança necessita de explorar para poder brincar e através de uma experiência que baseou-se em inserir um brinquedo diferente dos que as crianças estavam habituadas e apercebeu-se que estas inicialmente estravam e tentavam através do toque perceber o que é o brinquedo mas após algum tempo, brincavam com o objecto de variadas formas.
Segundo Jean Piaget, existe o “brincar prático” que ocorre quando as crianças brincam sempre da mesma maneira com um determinado objecto. Existe o “brincar simbólico” que acontece quando as crianças têm brincadeiras com objectos imaginários ou brincam com um objecto imaginando que este é outro objecto, como por exemplo, uma criança que se mete dentro de uma caixa dizendo que esta é uma nave espacial, e por fim existe os “jogos com regras” que são aqueles com um determinado objectivo e estrutura e que respeitam as regras respectivas a um jogo.
Os rapazes tendem a preferir jogos ao ar livre que envolvam esforço físico, como o futebol e as raparigas preferem brincar com objectos dentro de um único espaço, como por exemplo, brincar com chávenas e fingirem que estão num café com as amigas.
É comum o desporto ser ligado aos rapazes, visto que estes querem ser melhores a nível físico e ganharem os adversários a todo o custo, uma vez que, tal é lhes “imposto” na sua educação, ao contrário das raparigas que é-lhes incutida uma forma de pensar e agir com a razão e a doçura.
Ao longo dos anos, foram criadas várias teorias para explicar o objectivo de brincar. A primeira teoria foi proposta por Herbert Spencer (1878) que mencionava que o brincar tinha como função o gasto de energia em demasia, ao contrário de George Patrick (1916) que dizia que o brincar tinha como função ganhar novas energias.
Já Karl Groas encarava a brincadeira como uma forma de ganhar novas competências para utilizarem na