Historia e memoria
CURSO DE ARQUIVOLOGIA
LE GOFF, Jacques.História e Memória.
“A memória,[...], remete-nos em primeiro lugar a um conjunto de funções psíquicas, graças[...], ou que ele representa como passadas’’(p.366).
“Todas as teorias[...], em favor de concepções mais complexas da atividade mnemônica do cérebro e do sistema nervoso:"O processo da memória[...] e os processos de releitura podem fazer intervir centros nervosos muito complexos e uma grande parte do córtex", mas existe "um certo número de centros cerebrais especializados na fixação do percurso mnésico"(p.366).
“Descendem daqui diversas concepções recentes da memória,[...]. Os fenômenos da memória, tanto nos seus aspectos biológicos como nos psicológicos,[...]"na medida em que a organização os mantém ou os reconstitui"(p.367).
“Ainda é mais evidente que as perturbações da memória,[...]. Por outro lado, num nível metafórico, mas significativo, a amnésia é não só uma perturbação no indivíduo, que envolve perturbações mais ou menos graves da presença da personalidade, mas também a falta ou a perda, voluntária ou involuntária, da memória coletiva nos povos e nas nações que pode determinar perturbações graves da identidade coletiva’’(p.367).
“’Esta distinção entre culturas orais e culturas escritas,[...],"uma afirmando que todos os homens têm as mesmas possibilidades; a outra estabelecendo, implícita ou explicitamente, uma distinção maior entre 'eles' e 'nós" [ibid., p. 151. A verdade é que a cultura dos homens sem escrita é diferente, mas não absolutamente diversa’’(p.369).
“Nadel distingue, a propósito dos Nupe da Nigéria, dois tipos de história:[...].Esta segunda história é a memória coletiva, que tende a confundir a história e o mito. E esta "história ideológica" vira-se de preferência para "os primórdios do reino", para "a personagem de Tsoede ou Edegi,herói cultural e mítico fundador do reino Nupe" [ibid.]. A história dos inícios torna-se assim,para retomar