historia A
O expressionismo abstracto emerge nos Estados Unidos , no imediato pós-guerra.
Usa a “linguagem universal da abstração” , considerada a tendência mais correta a adotar, visto que, qualquer que fosse a referência figurativa, lembraria os cânones estéticos do nazismo ou do realismo socialista.
Tem em comum a substituição do figurativo pelo abstracionismo, no qual integram processos técnicos de execução das formas e de aplicação da cor influenciados pelo surrealismo e pelo expressionismo.
Jackson Pollock e Willem De Kooning são os grandes expoentes do expressionismo abstrato.
Praticaram uma pintura experimental, com formas simbólicas e desconstruídas e as cores eram vivas e dissonantes.
Ambos procuraram que a pintura expressasse, mais que um tema, assunto ou objeto, o ato criativo e o gesto.
A pintura tornava-se um testemunho de sensibilidade individual e de ocorrências psíquicas do autor , que escapavam a um controlo racional, como eram os sonhos, os pesadelos, os traumas.
Efeitos similares procurava o expressionismo abstrato provocar no espectador, tendo J.Pollock aconselhado aos observadores das suas obras: "Devem tentar captar aquilo que o quadro tem para oferecer, em vez de tentarem ver nele uma mensagem principal e a confirmação das vossas ideias preconcebidas".
Harold Rosenberg utilizou uma expressão apropriada para caracterizar aquele gestualismo do expressionismo abstato. Chamou-lhe action painting.
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Resultado do acaso , muitos quadros não têm qualquer nome, limitando-se a apresentar um número, a data da sua criação ou, simplesmente, a designação de “sem título”.
Os quadros do expressionismo abstrato mantêm toda a atualidade:
Eles são aquilo que a observação provoca no espectador, qualquer que ele