Historia social da criança
A criança retratada por Ariés, era dependente e, se sentia alheia quando deixava de ser cuidada por outros. Consequentemente a vida adulta pra ela chegava mais cedo, executava tarefas como adulto e não tinha nenhuma cautela ao tratarem de assuntos na sua frente. A convivência familiar também era pouca, pois a criança era levada para conviver com outras famílias onde aprendiam executar os trabalhos domésticos e valores humanos. A educação jesuítica começa, e procura então uma forma de educar a criança, preservando a inocência e castigando-a pelos atos cometidos. Surge a preocupação com a escolarização promovida através de movimentos reformadores conduzidos pela igreja, leis e estado que é acatado pelos pais. No século XIII, o sentimento familiar começa ser desenvolvido e a chamada “paparicação” de crianças pequenas entra em cena, despertado pelo comportamento dessas crianças, as obras de artes aparecem de forma variada e caracterizada de diversas formas, começa a visível sentimento em relação à infância. Com o capitalismo essas concepções foram mudadas pela criação de escolas públicas e renovação de ideias pela crise do pensamento teocêntrico. Segundo Ariés a nobreza e o clero deveriam ser retratadas ressalvando o sentimento da infância, já Kuhlmann acredita que essa indiferença pela criança no período medieval é uma fábula, e no século XVI, os pais se preocupavam com a saúde e a cura dos filhos interpretando então que havia uma afirmação do sentimento da infância no século XVIII, as crianças mesmo sendo pobres tinham acesso à saúde, à educação e à proteção. Os comportamentos individuais das crianças são entendido como naturais, fazem parte da constituição do ser humano, no contexto histórico as interferências que cada uma delas sofrem são de origem cultural e social. Elias descreve que entender a infância é dar visibilidade às novas formas de compreender a faixa etária, atualizando a ocupação da infância na sociedade atual, e o