A HISTÓRIA SOCIAL DA CRIANÇA NO BRASIL
E EXTENSÃO – FAESPE
ARTIGO
Por: Cibele Galvão Santos
Mestre em Educação e professora FAESPE gsantoscibele@gmail.com A HISTÓRIA SOCIAL DA CRIANÇA NO BRASIL
O cenário educacional brasileiro, nos dias atuais, apresenta uma rede complexa de concepções, conceitos e teorias em relação a criança como sujeito que aprende. De acordo com o que foi abordado em sala de aula é possível perceber que a concepção de criança é historicamente construída, não linear e ocorre por meio da ação do homem em seu meio.
Hoje a infância ocupa cada vez mais espaço na literatura e nas pesquisas acadêmicas, porém, nem sempre foi assim, ao contrário, na Europa, somente a partir do século XIII, com a formação da família começou-se a perceber a diferença entre o espaço adulto e o espaço infantil. E a partir do século XVII é que as crianças passaram a ser ouvidas e valorizadas. E no Brasil? Como ocorre a história social da criança? A história brasileira em relação a educação infantil esta intimamente relacionada à condição social da criança. Embora no Brasil não tenha existido o regime feudal, antes da colonização existia a educação tribal ou, também conhecida, como educação difusa (ARANHA, 2012). A cultura tribal em relação a criança se caracteriza como uma educação universal, pois todos são responsáveis por educar.
Além disso, o ritmo das criança em relação ao aprendizado é respeitado e ele ocorre de forma coletiva.
Com a vinda dos portugueses colonizadores para cá este quadro mudou.
Vieram crianças de diferentes classes sociais e os padres jesuítas foram os encarregados do ensino durante o período de 1599 a 1759. Os jesuítas foram os primeiros professores do Brasil e a educação era ofertada às crianças brancas e da elite. As família mais simples custeavam professores particulares, porém não eram todas as crianças desta época que tinham acesso a educação.
Neste contexto, as crianças também eram