História social da criança e da família.
* Para Philippe Aries a sociedade tradicional não “existia” a criança, de imediato ela era misturada aos adultos, com o trabalho e responsabilidade dos mesmos. * A duração da infância era reduzida a seu período mais frágil (...) de criancinha pequena ela se transformou imediatamente em homem jovem, sem passar pelas etapas da juventude(pág. x) * Nessa época a única diferença que havia entre crianças e adultos era somente a forma e tamanho.
* A transição da criança pela família era bem curto, parecia que quando enquanto criança não tinha valor nenhum, nem mesmo para seus pais.A educação da criança acontecia somente em seu contato com outros adultos com quem aprendiam a fazer coisas que deveriam saber para ajuda-los. * Essa família na maioria das vezes não sentia nenhum sentimento de afeto com suas crianças, se preocupavam mais na conservação de seus bens, e na reputação que tinham a zelar. Momentos de afeto aconteciam fora da família, entre vizinhos, amigos, criados. * Aparentemente esse sentimento de indiferença com a criança seria por medo de uma possibilidade muito grande de perdê-la pela morte precoce.
* Já nas sociedades industriais, no fim do século XVII, ouve uma mudança importante, a criança deixou de ter seus conhecimentos somente pelo contato que tinha com os adultos, e passou a ter o ensinamento especifico para elas. * A criança começou a “aparecer” mais no meio familiar, seus pais começaram a se importar pelos estudos de seus filhos e acompanhar com uma imensa atenção.
* A criança necessita de uma aprendizagem especifica, porém para Aries não devem “excluir” o convívio das crianças com os adultos. * Aries chama a atenção para um fato que começa a ser percebido no final do século XVII que é o infanticídio, que era um crime rigorosamente punido, porém era feito escondido, sob a forma de um acidente. “As crianças morriam asfixiadas na cama dos