historia religião GUINÉ-BISSAU
À LIBERDADE RELIGIOSA
GUINÉ-BISSAU
A constituição prevê a liberdade de religião, e o Governo geralmente respeitou este direito na prática.
Houve pouca mudança no status do respeito à liberdade de religião durante o período em questão, e a política do governo continuou a colaborar com o ideal de uma prática religiosa geralmente livre. Contudo, em março de 2005, o Governo proibiu a atividade da seita Ahmadiyya no país.
O relacionamento geralmente amigável entre os grupos religiosos na sociedade contribuiu para a liberdade de religião. Em 2005, uma disputa entre os muçulmanos e
Ahmadis locais na cidade de Gabu resultou em quatro Ahmadis feridos. Não houve outros relatos de violência desde então.
O Governo dos Estados Unidos tem abordado a questão da liberdade de religião com Governo como parte de sua política geral de promoção aos direitos humanos.
Seção I: Demografia Religiosa
O país possui uma área de 13.948 metros quadrados, e sua população é de aproximadamente 1,5 milhões. Estima-se que de 38 a 45% da população seja muçulmana e que de 5 a 13% seja cristã. O restante da população seguia práticas tradicionais indígenas e animistas. Havia poucos ateus.
Os cristãos se dividiram em diversos grupos, incluindo a Igreja Católica Romana e diversas denominações Protestantes. Os cristãos estavam concentrados em Bissau e em outras grandes cidades. O islamismo era praticado mais comumente nos grupos étnicos
Fula e Mandinka, e os muçulmanos habitavam geralmente o norte e o nordeste do país.
Os praticantes das religiões tradicionais moravam nas demais regiões do país.
Virtualmente, todos os muçulmanos eram sunitas. A seita Ahmadiyya não se limitava a nenhuma região geográfica em particular. Seu número era extremamente pequeno, porém não havia dados confiáveis sobre o número de adeptos. Com a proibição das atividades da seita Ahmadiyya, a maior parte dos seus seguidores voltou a praticar o mesmo
islamismo