Guiné-Bissau
Extensão territorial: 36.125 km².
Localização: África.
Capital: Bissau.
Clima: Equatorial.
Governo: República presidencialista (desde 1984).
Divisão administrativa: 9 regiões.
Idioma: Português (oficial), crioulo, dialetos regionais.
Religião: Crenças tradicionais 44,8%, islamismo 40,7%, cristianismo 13,2% (católicos 9,9, outros 3,3%), sem religião e ateísmo 1,3%.
População: 1.610.746 habitantes. (Homens: 797.910; Mulheres: 812.836).
Composição Étnica: Balantas 30%, fulanis 20%, maniacas 14%, mandingas 13%, papeles 7%, outros 16%.
Densidade demográfica: 44,5 hab/km².
Taxa média anual de crescimento populacional: 2,2%.
População residente em área urbana: 29,87%.
População residente em área rural: 70,13%.
Esperança de vida ao nascer: 46 anos.
Domicílios com acesso a água potável: 57%.
Domicílios com acesso a rede sanitária: 33%.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,289.
Moeda: Franco CFA.
Produto Interno Bruto (PIB): 430 milhões de dólares.
PIB per capita: 211 dólares.
Relações exteriores: Banco Mundial, FMI, OMC, ONU, Ua.
História
No século XIII, chegam a esta região da costa ocidental de África os povos naulu e landurna, na sequência do declínio do império do Ghana.
No século seguinte, esta zona passa a integrar o vasto império do Mali, vindo os primeiros navegadores portugueses a estabelecer contacto com o território em 1446/ 1447.
A Guiné-Bissau fazia, então, parte do império de Mali. Os portugueses não ficaram com o controlo do interior do país senão em 1915. Para deixarem o poder, obrigaram os guíneos a empreender a guerra de libertação mais prolongada de África. Embora os rebeldes do Partido Africano para a Libertação de Guiné e Cabo Verde tivessem declarado unilateralmente a independência em 1973, só em 1974 Portugal se resignou a abandonar o país.
Amílcar Cabral, líder dos independentistas, foi assassinado seis meses antes de alcançar a independência, tendo-o