HISTORIA PRESENTE
No Renascimento o homem começa a ter sua liberdade, já que é quando ocorrem as primeiras grandes navegações. Descobrem a América e o mundo imaginário dos europeus dá lugar ao Novo Mundo em que se encontravam riquezas e terras para serem exploradas. Com a leitura ao capitulo por percebe-se que o autor ainda continua falando dessa libertação do homem e nos fala sobre a reforma protestante que houve no século XVI, com o Martinho Lutero dando assim um olhar de Moderno sobre o seu tempo.
DELUMEAU nos diz que homens e mulheres do Renascimento tinham fome de romanesca, que na Idade Média isso era um sonho, mais que somente no Renascimento que se aflora. O Renascimento foi uma busca do homem moderno a sua antiguidade e que isso era muito bem apresentado com os quadros, representando um paraíso mitológico e ninfas. No Renascimento buscava-se uma aproximação do mundo terrestre juntamente com a natureza acolhedora e harmoniosa, DELUMEAU nos fala também sobre a representação religiosa dos quadros e afirma que a imagem do Demônio, Satanás e a Morte eram feitas de formas horrendas para poder atingir o imaginário simples e fazer com que os cristãos indolentes tremessem de medo.
O autor nos conta sobre as utopias do Renascimento, que era o imaginário de um mundo perfeito numa época em que pouco podia sonhar. Ele dá exemplos de alguns escritores que escreviam essas utopias como Thomas More (Utopia), Kaspar Stiblin (Breve Descrição do Estado Eudemonia, Cidade do País Maçaria), Campanella (A Cidade do Sol) e até mesmo Francis Bacon (A Nova Atlântida) já que seu pensamento constitui-se entre o pensamento antigo (Platão) e o pensamento moderno. Mas o autor rebate esses pensadores dizendo que os utopistas do século XVI e século XVII estavam atrasados a sua época, pois o